
Os influenciadores Luiz Gustavo Almeida Silva e Leonardo Viana Porto foram presos, nesta segunda-feira (9/6), durante a Operação Tiger Hunt, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Cáceres, a 225 km de Cuiabá. Além deles, um bombeiro, que não teve o nome divulgado, também foi detido. Um outro influenciador segue foragido.
Luiz Gustavo foi preso em Cáceres. Ele possui mais de 5.900 seguidores no Instagram e se apresenta como “gamer profissional, investidor esportivo e proprietário de uma empresa”. Sua última publicação nos stories é justamente uma divulgação do jogo do tigrinho. Em sua casa, os investigadores apreenderam joias, uma Hilux, uma moto aquática, celulares e computadores.
Já Leonardo Viana foi preso em Cuiabá. Ele possui mais de 2.800 seguidores no Instagram e afirma que a “paixão pelo futebol o levou a 19 países”. Além disso, ensina a “lucrar com apostas”. Foi apreendido computador e celular na casa do suspeito.
Na casa do bombeiro também foi apreendido computador e celular. O quarto alvo está foragido e a polícia segue na cola do suspeito.
O esquema
Segundo a Polícia Civil, as investigações conduzidas durante cinco meses na Derf de Cáceres identificaram o grupo criminoso, que por intermédio de influenciadores digitais, criou um engenhoso esquema de fraude, que promovia lançamentos diários de novas plataformas de jogos online ilegais, em especial o Jogo do Tigrinho (Fortune Tiger), incentivando seus seguidores a apostar pelos vídeos onde eles apareciam ganhando altos valores, em poucos segundos, e com apostas de valor baixo.
Os investigados se valiam de uma versão de demonstração, que tinha senhas programadas para apresentar resultados vitoriosos no jogo de cassino online, o que não era verdade. Os ganhos fictícios serviam para captar um maior número de apostadores.
As investigações apontaram ainda, que organização comprava F de pessoas vulneráveis pelo valor de R$ 50 a R$ 100, forçando-as a realizar um cadastro em contas bancárias digitais, para utilizar em sites de apostas, bem como para lavar o dinheiro das empresas de que são sócios-proprietários.
Durante a investigação, constatou-se o aumento expressivo do patrimônio dos investigados, que adquiriram veículos de luxo, imóveis, motoaquática, joias, além de viagens para destinos turísticos, inclusive frequentando restaurantes caros, ostentando uma vida que a população média não tem o.
Fonte: RD News

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